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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

MOSQUEIRO CORRUPTELA DE "MOQUEIO"

O nome “Mosqueiro” é, de acordo com a versão mais aceita pela população, uma corruptela de “moqueio”, técnica de conservação da carne praticada pelos indígenas, os primeiros habitantes da ilha, também conhecida como “a bucólica”. A localidade foi elevada à situação de freguesia em 1858. Virou vila em 6 de julho de 1895, e passou à administração de Belém somente em 1901.

O pesquisador e escritor Claudionor Wanzeller chama atenção para a indústria Bittar, a primeira fábrica de beneficiamento de borracha do Pará, que entrou em funcionamento em 1924 e hoje está desativada. “Foi onde ocorreu a primeira greve de trabalhadores paraenses no ano de 1938”, garante. “Do ponto de vista folclórico, ela também é importante, pois debaixo dela, diz a lenda, vive a cobra grande”.

Outro curiosidade citada pelo escritor diz respeito à “ponta da pedreira”, local onde se encontra a fábrica desativada - uma das três principais pedreiras que existiram em Belém. “Foram retiradas muitas pedras para alicerces pelo alto teor de ferro que apresentam”.

Claudionor também destaca a participação dos mosqueirenses na Cabanagem. Nas praias, deram-se duas batalhas das tropas legalistas contra os cabanos, que fugiram para Vigia através da Baía do Sol, no ano de 1836.

Disponível em:

http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6255133521457011954

Pesquisa em 13/08/2010



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